segunda-feira, 30 de março de 2009

Acerca de uma triste despedida...

Li hoje um post de despedida de uma rapariga que faleceu na passada Sexta-feira. Foi o namorado que ficou incumbido de publicar o post no dia em que ela falecesse. Dei com este post através de um outro blog que fazia referência à morte desta rapariga. Fui ler o texto de despedida dela. Chamava-se Tânia, tinha 27 anos e morreu com uma doença cardíaca chamada miocardiopatia dilatada.
As palavras dela tocaram-me, nem podia ser de outra forma quando lemos algo escrito por alguém que sabe que vai morrer, mesmo que seja alguém que nunca conhecemos e de quem nunca ouvimos falar.
É assustador vermos o quanto delicada e frágil é a nossa existência. Como de um momento para o outro tudo muda. Como de um momento para o outro as coisas passam a ser vistas com outros olhos, a terem outro valor. E, nós, os que estamos bem, ao ler essas palavras vemos a sorte que temos. Em como pequenas coisas que nos incomodam no dia-a-dia são mesmo assim, pequenas, pequeninas. E que nem sempre damos o devido valor a tudo o que nos rodeia, a quem nos rodeia, a todos os momentos maravilhosos que vivemos, a todos os pequenos prazeres que temos todos os dias, como chegar a casa e ter alguém maravilhoso à nossa espera, poder ler um livro, ver um filme, espreguiçarmo-nos e adormecer no sofá na companhia e com o calor dos nossos animais de estimação (ainda que durante o dia contribuam para a lenta destruição do sofá!)
Como aquela rapariga diz, a Tânia, as palavras bonitas são para serem ditas enquanto cá estamos...

http://pikenatonta.blogspot.com/

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